Está é uma pequena narrativa sobre o cristianismo muito interessante que encontrei de um camarada que conheci, um teólogo chamado Igor Miguel.

O cristianismo tornou-se despensa de homens que renunciaram o narcisismo, sacrificaram sua própria imagem, para tornar a áurea glória de Cristo conhecida. Negaram a admiração, para convidar os homens a se tornarem à imagem de Deus em Jesus. Em outras palavras, vale a pena "descer a serra" e deixar os apetrechos, memórias, aplausos, honra tudo caindo pelo caminho, para que no fim, só permaneça o Deus da eternidade, resplandecendo em toda sua majestade nos altos montes.

Enfim, o cristão é este sujeito sui generis que trocou a supremacia da história, pela supremacia da intrometida eternidade. Aparentemente, um pequeno cisco que mudou o ângulo de visão do espelho:

E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito. (II Co 3:18)